O que estão dizendo — Darkspore
Por mais que a comunidade Spore esteja gostando de Darkspore, parece que a crítica o recebeu bem morno. O Metacritic está com quinze críticas hoje e com a média de 75/100, sendo oito críticas positivas e sete mistas. Veja o que os principais veículos estão dizendo:
Spore é uma experiência infinitamente mais única e diversificada que Darkspore, mas ao final, é muito provável que Darkspore acabe por passar mais tempo na mente do jogador. Não há nada de particularmente novo, mas a maneira que ele faz é polida e vem de convenções conhecidas pelos jogadores que vão ficar felizes em clicar nos vilões e colecionar novas partes de corpo até tarde da noite.
Nota: 85/100 — leia o artigo completo da Game Informer.O que falta em grande variedade e narrativa, Darkspore compensa com o divertimento de combate cooperativo e personalização de personagens que se aprofunda enquanto você joga.
Nota: 75/100 — Leia o artigo completo do GameSpot.A grande quantidade de opções de personalização eo sistema de batalha simples, mas divertido me manteve interessado o suficiente para ignorar a má execução da história.
Nota: 70/100 — Leia o artigo completo da IGN.
Eu, pessoalmente, gostei e achei muito sincera a análise do Cheat Code Central, que diz “Eu acho que temos que admitir a nós mesmos que Spore e Darkspore não são realmente os grandiosos simuladores de tudo que a Maxis estava esperando. Eles são apenas jogos divertidos que são perfeitos para passar o tempo, e não há nada de errado nisso”.
Você pode ler as outras críticas do Darkspore aglomeradas no Metacritic clicando aqui.
Darkspore está disponível
Hoje, dia 29 de abril, Darkspore está disponível para todo o mundo via download direto pela EA Store, Steam e compra física.
O lançamento, que ocorreu no último dia 26 nos Estados Unidos e no Canadá, chega em sua edição limitada aqui no Brasil na Livraria Saraiva e FNAC. O jogo custa R$99,90 e é distribuído pela WB Games. Os jogadores também podem obtê-lo via Steam, sob o preço de US$49.
A equipe do Esporo já tem sua cópia do Darkspore em mãos e está analisando ele. O artigo deverá ser publicado na próxima sexta-feira.
Trailer de lançamento do Darkspore
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Apresentação de herói: Skar
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Primeiras impressões: Darkspore, por UOL Jogos
Lembra das criaturas engraçadinhas de Spore? Esqueça, pois elas não estão em Darkspore. No novo game da série idealizada por Will Wright, os monstrinhos são trocados por bichos mais sombrios envolvidos em uma batalha espacial — e nessa história de salvar o universo, fofura não é a melhor arma.Trocando totalmente a mecânica de simulação vista no game original, Darkspore segue a linha de um jogo de RPG no qual é necessário evoluir personagens, conseguir equipamentos, avançar com cautela por cada área e recrutar novos herois para constituir um exército de criaturas. O teste foi feito na versão beta do game, disponibilizada recentemente no serviço de distribuição digital Steam.
Monstro de veneno, eu escolho você!
Em Darkspore, tal como em Pokémon, há um sistema de forças e fraquezas. Divididas em grupos distintos, as criaturas possuem pontos fortes e fracos avaliados da seguinte forma: se o personagem controlado por você for da mesma espécie daqueles que habitam a região, o dano recebido será aumentado, e o causado diminuído. Em caso contrário, você estará na vantagem.
Por questões de estratégia, a Maxis, produtora do título, resolveu complicar um pouco as coisas: antes de entrar em cada estágio é preciso definir o trio de herois que estará em combate. Uma vez que isso é feito e o cenário é escolhido, não há como voltar de forma convencional para alterar o time, ou seja: planejou errado, se vira. Ou “quita” — sai do jogo e começa tudo de novo.
A parte interessante dessa história é que o game faz com que o jogador sempre altere a formação de seu time, incentivando a troca de personagens — e a lista é extensa, com dezenas de bichos de vários tipos e tamanhos. Habilitá-los aparentemente exigirá um bom tempo, pois a cada nível de Crogenitor (uma barra que aparece na parte inferior da tela de jogo e aumenta durante as lutas) é dada a oportunidade de acrescentar um monstro ao time.
No calor da batalha.
Já na parte com mais ação da brincadeira, em Darkspore é preciso, basicamente, avançar por estágios destruindo tudo o que se coloca no caminho. No final de cada área há um grupo de oponentes (ou chefe) que só permite o seu avanço depois de uma boa luta. Só. Nada de missões de defesa e coisas do gênero, apenas massacres pelo caminho.
Conforme progride é preciso adquirir itens para melhorar as criaturas ou comprar equipamentos em lojas investindo pontos de DNA, a “moeda” do jogo. Também é possível encontrar artefatos em cada estágio e talvez isso incentive a troca entre jogadores, tendo em vista que vários deles não estão disponíveis no mercado.
Infelizmente não tivemos a oportunidade de testar a modalidade PvP (“Player vs. Player”) de Darkspore, mas no pouco tempo que passamos no universo do jogo (foram três dias de teste) deu para perceber que ele tem de tudo para agradar aqueles que perderam horas e horas nos cenários de Diablo. Se esse é o seu caso, não perca a oportunidade de conferir o jogo quando for lançado.
Texto publicado no UOL Jogos.
